Investimento em mercado imobiliário com baixo risco pode dar retorno estimado de 15% ao ano

A desvalorização do real perante outras moedas como o dólar e as taxas de crédito imobiliário em patamares baixos, como a Selic, fazem do mercado imobiliário uma excelente oportunidade de investimento.

Mesmo em um período atípico, com uma pandemia mundial inesperada, a procura por imóveis para investir ou morar continua em alta, afinal, o setor imobiliário no país teve um crescimento de 13,5%, obtendo o melhor resultado desde 2014, segundo informações da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias).

Indicadores claros e sólidos já há algum tempo demonstram que a modalidade de investimento imobiliário figura entre as mais seguras e rentáveis. Seja no curto ou no médio prazo, a lucratividade é certa para quem aporta investimentos na direção das novas oportunidades imobiliárias.

Prova disso é o retorno médio do aluguel, de 5,9% ao ano e a valorização dos imóveis, chegando a 9,4% ao ano. Dessa forma, o mercado imobiliário proporcionou uma rentabilidade média de 15,3% ao ano, na última década, de 2009 a 2019 segundo a Valor Investe.

“É importante considerar outras variáveis que irão impactar diretamente na rentabilidade e liquidez de um ativo imobiliário, especialmente quando tratamos de mercados de lançamentos”Thiago Abreu, CEO da ImobiGroup. 

Fatores fundamentais que você deve considerar são, por exemplo, investimento industrial no entorno, visto que isso atrai novas pessoas interessadas nas vagas de trabalho, gerando também uma movimentação no mercado comercial, além da necessidade de alocação de pessoas”, considera Thiago Abreu, CEO da ImobiGroup, startup especializada em inteligência imobiliária.

Em sua opinião, adquirir imóveis é uma grande oportunidade de obter retorno financeiro acima da média.

“Os investidores estão de olho em empreendimentos muito bem localizados, onde o metro quadrado é valorizado”, situa. Ele informa ainda que a modalidade de lançamentos imobiliários voltou a figurar como protagonista em um cenário onde o dinheiro a custo baixo poderá gerar fortes retornos financeiros no médio prazo.

“Os indicadores do Custo Unitário Básico (CUB), a valorização imobiliária e outros indicadores laterais a essa modalidade vão promover um retorno financeiro muito acima da média”, afirma.

Tipologia e demanda

“A queda da natalidade tem impactado a configuração das famílias e isso refletiu no imobiliário. Essa é uma das explicações para que a oferta de produtos com tipologias menores, como no caso de 1 ou 2 quartos, tenha crescido de forma vertiginosa.

Se há alta procura com essa configuração familiar, teremos muito mais chances de rentabilizar investimentos focados em produtos com tal tipologia”, analisa o CEO da ImobiGroup. Uma constatação é que, quando se trata de apartamentos de um ou dois quartos, sempre há mercado para tal segmento, diferentemente de outros produtos que oscilam bastante entre oferta e demanda.

Médio padrão

Cabe ressaltar que o número de pessoas no terceiro e segundo escalões em uma empresa é bem superior ao número de pessoas no primeiro escalão.

“Isso só demonstra que cidades com tal característica terão forte demanda de empreendimentos de médio padrão. Os grandes bancos estão de olho nesse tipo de cliente, logo, tanto o mercado financeiro quanto o mercado imobiliário estarão presentes onde essa configuração se apresentar. É assim em Linhares, por exemplo”, revela Abreu.

Valor de locação, valor do metro quadrado e taxa de vacância são fatores essenciais para investimento imobiliário.

A localização é um importante pilar e já entrou no radar cidades que estão em crescimento, cuja relação custo-benefício seja interessante para apostas futuras. Ou seja, Linhares está no radar, atraindo investidores de todo o mundo e prova disso são as duas novas plantas fabris recém-anunciadas: a fábrica de sorvete Craf Brasil, empreendimento de um grupo de investidores do Rio Grande do Sul, e a Pump do Grupo Dompel, de válvulas de plástico “pump”, a primeira da América Latina em tal segmento.

Dinheiro na direção Norte

Linhares será um dos maiores exportadores de café solúvel do mundo, com a Café Cacique e Ollan Internacional. Outras indústrias confirmadas para a cidade são Brinox, Fibracem, Fimag, Grupo Carone, Linhares Medical Center, Britânia, Randon, Milfarma, Megatec, Max Color, Valeo, Cranfos Equipamentos e P2A Embalagens.

Além disso, estão confirmadas a ampliação da multinacional WEG, da Brametal e também da Proteinorte. Linhares tem o braço forte da agricultura, com destaques para a produção de café, mamão, cacau, cana-de-açúcar, banana e coco-da-baía.

O perfil de investimento no mercado imobiliário de Linhares vem mudando ao longo dos últimos anos muito em função da economia pujante do município e dos incentivos fiscais.

A Caixa Econômica Federal é um importante player do mercado imobiliário de Linhares, avalizando empreendimentos e facilitando bastante as condições de financiamento com taxas de juros competitivas.

Nos últimos meses foram criadas algumas linhas de crédito para facilitar a obtenção de recursos pelos clientes e, desta forma, houve aumento do potencial de compra.

O fortalecimento econômico de Linhares, com o poder público desburocratizando processos e prestando serviços de qualidade, alicerçou o mercado imobiliário no município.

Diante do cenário de potencialidade, algumas construtoras já consolidadas na Grande Vitória passaram a investir na cidade com projetos inovadores de urbanização e os investidores estão atentos para a valorização e liquidez em bairros bem localizados e com infraestrutura diferenciada.

O fenômeno da urbanização cresce rapidamente em Linhares e não é à toa que a cidade é conhecida como “cidade do futuro”.